"O
que a memória amou fica eterno", disse a Adélia Prado.
Mas há um outro tipo de memória que não foi eternizado
pelo amor. Essas memórias não moram na alma. Moram nos
arquivos da razão. São informações verdadeiras
e inertes. Inertes são as memórias que a razão
sabe mas o corpo não ama.
Rubem
Alves