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A memória humana é está incrível caixa de Pandora.
A memória palatal, então, liberta o homem do seu próprio id.
Traz as cavernas de cada um à tona, mesmo nesse frágil
veiculo que são as pazinhas de um sorvete.

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Sérgio da Costa Ramos em Costela de Adão, pag. 158.