como esquecer aquele poste
antigo, ferro fundido talvez...
a luz mortiça lua parece conversar com o casarão...
quanta vida de carne alma e osso sob o olhar dos dois, mas uma prisão
não entende os moços...
o poste é livre, faz poesia...
o outro em silêncio, tem remorso...
Irene Vieira