A poesia é o instrumento mais generoso para eliminar a solidão, a indiferença, o desencanto, o cinismo e a discriminação.
A solidão vale como espaço para refletir em profundidade sobre nosso destino comum e a ausência de solidariedade que deseqüilibra o sistema social, acentua privilégios e exclusões.
Se o poema, muitas vezes, amadurece sem terras, em solidão, sua existência (resistência) se justifica para lembrar que o ser humano mais uma vez não é ilha, mas partilha.
Lindolf Bell