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Manhã ...
Tenho fome de tua boca, de tua voz, e teu pêlo, e pelas ruas vou sem nutrir-me, calado, não me sustenta o pó, a aurora me desequilibra, busco o som líquido de teus pés no dia. Estou faminto de teu riso resvalado, Quero comer o raio queimado em tua
beleza, e faminto venho e vou olfateando
o crepúsculo (Pablo Neruda) |
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